quinta-feira, 15 de setembro de 2011

émes e afins.


Eu não sei exactamente como definir o meu estado de espírito actual. É uma confusão de emoções e pensamentos, cérebro versus coração, jogar pelo seguro e dizer não ao Amor, ou então correr os riscos e sujeitar-me ao sofrimento. Porque eu sei muito bem que não há Amor sem dor, e eu não quero mesmo nada sofrer outra vez...
E eu penso, todos os dias, se ele será quem eu realmente quero, ou se realmente vale a pena investir nesta coisa da relação... São tantas as dúvidas, as inseguranças...
Mas depois eu olho para ele, para as palavras dele, e as borboletas no estômago surgem, e os arrepios na espinha ao saber que ele se dirige a mim, o sorriso instantâneo que aparece no meu rosto de cada vez que ele me manda uma mensagem ou seja lá o que for, por mais estúpido que seja. Então eu decido que, sim, porque não? Se ele me faz esquecer todo o resto das coisas do mundo que me preocupam, se ele faz com que eu me sinta minimamente especial, se ele me faz sorrir todos os dias... Porque não? 

domingo, 19 de junho de 2011

you make me happy...


É, tu marcaste-me. Eu guardo-te sempre comigo, quer eu queira, quer não. Eu não consigo de maneira alguma soltar-me de ti. É como se tu te tivesses transformado numa tatuagem e eu não consigo apagá-la da minha pele. E eu nem sei como me sentir em relação a isto. É que nunca sofri tanto por causa de alguém, nunca antes me tinha sentido tão em baixo, tão vazia... No entanto, quando penso em ti, o meu sorriso é instantâneo... Apesar de tudo, tu fazes-me sentir feliz, mesmo sem saberes. Tu não fazes ideia do quanto eu gosto de ti. Quem me dera...

domingo, 5 de junho de 2011

free falling.


Isto é tão frustrante. Quando eu pensava já estar bem, de repente tudo desaba e eu percebo tudo. Nada mudou, nada mesmo. O sentimento é o mesmo, e ainda persiste. E é vão.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Eu sonho de olhos abertos e com os olhos fechados, mas não importa, porque eu estou SEMPRE a sonhar contigo.

domingo, 17 de abril de 2011

a new begining.


De maneira estranha, é bom poder sentir de novo aquela sensação estranha na barriga, as borboletas no estômago... É bom poder sentir outra vez as bochechas queimarem, vermelhas, de cada vez que ele olha para mim, de cada vez que me abraça... É bom poder respirar fundo e dizer "gosto de ti". É bom estar apaixonada.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

 Esta sou eu. Uma adolescente irreverente e irracional, com cento e sessenta e oito centímetros de altura, um sinal acima do lábio superior direito, mãos estupidamente pequenas e o cabelo a ficar loiro de tão estragado que está. Não sei definir-me com exactidão, talvez porque eu não [acho que] encaixe no estereótipo dos tempos de hoje. Eu sou diferente, e ainda não descobri se isso é bom ou mau.
Não sei qual é o meu estilo. Adoro usar calças de ganga apertadas e sweatshirts largas, e sempre com ténis. Mas a meio da semana apareço com uma mini-saia de estilo retro que sobe até à cintura. Odeio saltos altos. Quando me casar vou usar umas All Star brancas. Adoro anéis e pulseiras, mas não suporto usá-los. Adoro pintar as unhas de vermelho. Por vezes pinto só as da mão esquerda porque perco a paciência para pintar as da outra. Passo a vida a riscar nas minhas calças e nas minhas sapatilhas, e nas mesas, e nas paredes, e no chão, e na pele das outras pessoas. Gosto imenso de artes, e de ser aluna de artes. Gosto ainda mais das aulas de desenho. Se não fosse lá, a minha cultura geral sobre cocó [eufemismo] e quedas de skate não seria tão rica.
Uso a escrita e a música como escapes, como forma de esvaziar a mente. Sou completamente apaixonada por rock n’ roll, e os solos de guitarra calminhos fazem-me chorar.
Odeio estar sozinha, mas prefiro isso aos silêncios constrangedores. Tenho fobia a esses momentos [reacção pós-trauma].
Conheço muita gente, e tenho alguns amigos. Esses são a prioridade número um na minha vida. Aqueles que me conhecem [bem], sabem que sou perita a dar conselhos, e péssima a segui-los.
Duas coisas que faço todos os dias são abraçar e sorrir. E sorrir a toda a hora e para toda a gente que se dirija a mim. E eu sorrio independentemente do meu estado de espírito. Sorrio mesmo quando tudo o que não quero que aconteça acontece, mesmo quando me sinto um caco por dentro. E eu sinto-me um caco por dentro todos os dias. Sorrio para não chorar. Sorrio para transmitir às outras pessoas apenas o meu lado forte porque, se não o fizer, todos aqueles que se apoiam em mim vão deixar-se ir abaixo. Tenho de sorrir por aqueles que eu amo. Ninguém tem noção do quanto isto é difícil.
E depois há aquelas pessoas que, só de olhar para mim, deduzem instantaneamente a minha maneira de ser. Aparentemente, tenho cara de toxicodependente, de convencida e de leviana [mais um eufemismo]. Nunca se deve julgar o livro pela capa. Não sou nada do que as pessoas dizem que eu aparento ser.
Eu não sou perfeita, isso é certo e mais do que óbvio. Sou extremamente confusa e fraca de espírito, e é frequente eu meter água em quase todas as situações por que passo. Estou a passar pela fase mais complicada da minha vida até hoje, e tenho feito escolhas que não me levam ao bom rumo da vida. Eu sinto-me lixo. Sinto-me vazia, como um livro ao qual arrancaram as páginas com as partes fulcrais da história. Eu perdi a noção de felicidade, e ando por aí à procura de uma luz onde ela não existe. Digo “sim” quando deveria dizer “não” e fujir na direcção oposta. Estou a mudar, e nunca antes tive tanto medo de mim própria. Sinto-me consumir por este vazio horrível, cheio de memórias que não se desprendem de mim.
Ser Catarina Martins não é fácil. Não me julgues pelo que vês, não me odeies sem me conheceres. E se, de qualquer das maneiras, eu não te agradar, desculpa… Mas eu sou assim, e não vou mudar por ti, nem sinto qualquer necessidade de agradar, seja a quem for.

relato de um rapaz.

«Tudo bem, nós queremos raparigas de boa onda, sexys, sedutoras, bonitas, inteligentes e simpáticas. É MUITO FÁCIL FALAR, porque quando nos aparece uma assim “de bandeja”, a primeira coisa que nós pensamos é “Hey, dei-me bem! Ficamos com ela uma vez, duas vezes. E depois disso começamos a pensar que esta é a rapariga que as nossas mães gostariam de ter como noras. Se tivermos um relacionamento, será estável. Vou buscá-la à escola, vamos ao cinema, a um bar, e vai haver sexo todas as semanas…” Tudo muito básico. Até que se torna uma rotina e perde a graça. Começamos a ver os outros rapazes bem vestidos e bem humorados a ir para as discotecas engatar miúdas e morremos de inveja, começamos a sentir falta de tudo isso. Pensamos que “acho que não estou pronto para isto, não me quero dedicar a este relacionamento até ao fim da minha vida”. E a tal rapariga transforma-se num objecto, e começamos a sentir um grande nojo dela, uma aversão. Quando vemos o seu nome no ecrã do telemóvel, não temos vontade de atender. JÁ ERA. A promessa de algo estável vai por água abaixo, e se ela não perceber o que se passa, nós começamos a ser secos. Muito secos. E ela pensa “O que é que eu fiz?”. Coitada, ela não fez nada. A culpa é só mesmo nossa.
Aí voltamos para a nossa antiga vidinha, que nós mesmos odiávamos há uma semana atrás. Esperamos ansiosamente pela hora de sair para arrasar na noite… Ou até engatar aquela miúda que sempre quisemos. E no fim? GRANDE DESILUSÃO. Chegamos a casa, sozinhos, e ficamos a tentar descobrir porque não estamos satisfeitos. De repente, percebemos que aquela tal gata, linda, gostosa e misteriosa, que disse “fico contigo” nem sequer pediu o nosso número de telemóvel. FRUSTRAÇÃO. No final de tudo, ficamos a pensar na nossa ex-namorada. Ela até podia ter os seus defeitos, mas era boa onda, ficava sempre do nosso lado e dava-nos valor. E enquanto isso, ela, chateada, e magoada, sem perceber o porquê de termos acabado. E essa dúvida vira ANGÚSTIA, que por sua vez dá origem à RAIVA, e ela manda-nos para a “P*UTA QUE TE PARIU!”. Não quer saber de mais nada, só quer sair, aproveitar a vida e curtir com outros rapazes. Resolve não se envolver a sério com mais ninguém, para não voltar a sair magoada de outra história falhada de amor. Muito bem, acabámos de criar uma MONTRA! O tempo passa, e continua tudo na mesma. Continuamos a reclamar da vida e das raparigas. Mas elas são assim por nossa culpa. A mulher da noite, hoje em dia, ontem era uma boa rapariga que namorava com um rapaz. Provavelmente essa nossa ex-namorada está agora no marmelanço com mais um rapaz por aí. Perdêmo-la para sempre. Ela virou uma enlouquecedora de cabeças de rapazes. E quando a encontramos na noite? Ela nem olha para nós… (Mas está mais linda do que nunca).»
PS: o texto não é da minha autoria. só fiz algumas alterações e correcções de erros.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

 
I wish I were like superman, so I could hold you in my arms, and fly you to a place far away from here.

what should I do?


Bolas, eu nunca pensei que isto doesse tanto. Foi horrível ver as conversas que tens com outra, e reparar que são idênticas às que tinhas comigo... Eu sabia que tinhas de seguir em frente, mas nunca me mentalizei de que isso ia realmente acontecer. E agora? O que é que eu faço? Como faço para te esquecer, se foste a melhor coisa que me aconteceu em toda a minha vida? A vida é uma treta, e o amor dói como tudo. E eu só fui feliz contigo... Então, que faço eu aqui?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

the moment has come.


É agora. Por mais difícil que seja, vou deixar-te para trás. Vou libertar-me das correntes que me prendem a ti. Eu não quero, mas preciso! Sinto-me como um pássaro numa gaiola, como uma borboleta que se deixa apanhar por mãos curiosas. Tenho de me libertar. Vou finalmente poder voar, e dirigir-me para bem longe do passado. Vou deixar-me guiar pelo vento, vou ir para onde o destino me levar. Vou entrar no desafio que é o Futuro, e guardar o Passado num lugar profundo do meu coração. Eu não te vou esquecer, o primeiro amor é eterno. Vou só seguir em frente, vou só deixar de me alimentar do Antes, e vou viver o Agora.
Ensinaste-me muito. Aprendi contigo a valorizar-me, aprendi a deixar-me levar pelo momento, sem preocupações, sem medos… Aprendi a amar. Pela primeira vez senti na pele o que é ser feliz de verdade, mesmo com as coisas más. Eu fui feliz contigo.
Espero que encontres aquela que realmente te completa, e espero que quando isso acontecer, eu possa felicitar-te com um sorriso sincero, sem ressentimentos, sem dor. Sê feliz. Eu vou tentar fazer o mesmo.
Não volto a escrever sobre ti, e estas são as últimas lágrimas que deixo cair por ti. É o último capítulo da história que juntos construímos, e que eu agora termino.

domingo, 23 de janeiro de 2011

this world sucks.


Quem me dera que o mundo fosse mais real, mais verdadeiro. Olho à minha volta e tudo soa a falso. Vejo amigos a injuriar outros nas costas, e logo a seguir estão aos beijos e abraços com a pessoa que criticaram. Vejo imensos casais de namorados que se gabam nestas redes sociais da sua felicidade, dizendo que "eu nunca gostei de ninguém como gosto de ti", ou "tu és para sempre", mas que, uma semana mais tarde acabam, dizendo que "desculpa, mas já não sinto o amor que sentia por ti antes", e, de repente, estão nos braços de outra pessoa, atirando-lhes com as mesmas conversas de treta, com as mesmas mentiras. Que nojo. Ao menos fossem sinceros e dissessem que andavam a falar com outras pessoas e que, aparentemente, se apaixonaram. Não sei como alguém tem coragem para dizer "amo-te para sempre" quando estão perfeitamente conscientes de que isso não vai acontecer. Não percebo como alguém é capaz de beijar uma pessoa e ter outra em mente. Mudam namorados de semana a semana, e palram "amo-te"s como se estas coisas fossem as mais banais do mundo, como se não tivessem importância nenhuma. Como é possível que as pessoas sejam tão ignorantes, estúpidas e irracionais ao ponto de andarem a brincar com os sentimentos dos outros como se de um jogo de crianças se tratasse? A Vida não é nenhuma telenovela estúpida, não é nenhum drama.
Tanta hipocrisia. Este mundo enoja-me.
E então eu penso... Como será possível que eu, vivendo no meio de um Mundo destes, num Mundo repleto de cadáveres ambulantes... Como será possível eu continuar a gostar de ti da mesma forma, após todo este tempo? Sem saberes, continuas a fazer-me sorrir, mesmo sendo a razão principal pela qual eu não sou totalmente feliz. Por isso, não vou fazer parte deste mundo, e vou ser diferente de toda a gente. Por ti, por mim. Vou provar a todos que histórias de amor como as dos contos de fadas existem. Mesmo que o final seja trágico, como o meu. Mas o Amor existe, eu encontrei-o em ti.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

defenição?


O Amor não escolhe, não decide. Não culpa nem acusa. É puro, é cego. Amor verdadeiro luta por se manter.. “É fogo que arde sem se ver”. Amor consome, e aquece. Fere e revitaliza. Perdoa tudo. E aceita qualquer defeito, qualquer erro. Amor é leve, e intenso. É arrebatador. É algo que demora a construir, mas ainda mais a destruir. Faz com que queiramos mudar para fazer O Outro feliz. Faz com que sonhemos com O Outro durante o sono, e enquanto acordados. Amor faz com que corramos riscos, faz com que punhamos coisas importantes em causa, só para poder ver O Outro sorrir. Faz com que façamos de tudo para O Outro ser feliz, mesmo que não seja a nosso lado.. E o Amor é cor, e ilumina. Torna o nosso mundo mais bonito, transforma tudo. Mas Amor não escolhe, nem decide, não critica nem ameaça.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

the truth.


Fartei-me da falta de verdade, do monte de mentiras em que me apercebi estar envolvida.
Saturei das pessoas que se aproximam de mim para conseguirem alguma coisa, ou algum favor.
Estou farta de dizer “amo-te” a um montão de gente que, no fundo, pouco me diz. Que erro horrível. Que falsa que eu sou. Reparo agora que passo os dias a dizer coisas só da boca para fora, coisas que o meu coração não sente.
Por isso, peço desculpa a todas aquelas pessoas a quem tenho mentido desta forma. O meu “amo-te” é um exagero, mas quer dizer que, ao menos, sinto um carinho especial por elas. Mas sem vivência, como pode ser uma amizade verdadeira?
Não existe Amizade sem momentos vividos, sem memórias para partilhar, que provem sinceramente que aquela pessoa é especial para mim, e eu para ela.
Então agora eu quero dizer um sincero “obrigado” àqueles que são, e aos que se tornaram, realmente importantes na minha vida.
Conheço centenas de pessoas nas redes sociais, mas poucas foram aquelas que quebraram a barreira do “virtual”, e arriscaram passar para o “real”. E na realidade, eu não tenho nada a ver com a pessoa que eles pensaram ser. Atrás do ecrã há uma pessoa cheia de defeitos e complexos, que não são mostrados no mundo virtual. Mas essas pessoas aprenderam a aceitar-me assim. E assim começou-se a construir uma relação com base em coisas reais, palpáveis.
E isto não é só passar por mim e cumprimentar-me de beijos na cara, dizendo “Olá, estás boa?”, e depois seguir em frente. Falo daqueles que vêm a correr na minha direcção, e me dão o abraço mais forte que conseguem. Refiro-me àqueles que me fazem chorar e doer a barriga de tanto rir, àqueles com quem tenho as conversas mais estúpidas e absurdas do mundo, áqueles que me abraçam com força e me deixam chorar em silêncio quando nem tudo corre bem, àqueles que nunca me deixam cair, aos que me ouvem sempre, àqueles que têm sempre um conselho, uma palavra de encorajamento, e até mesmo uma reprimenda, porque para errar eu até tenho muito jeito. Obrigada a todos os que me aturam e mantêm a nossa amizade há anos, ou meses, apesar de todos os momentos desagradáveis que já passaram. Obrigada pela força que me dão, por me terem feito crescer como pessoa, e por estarem sempre presentes, no matter what.
E esses são poucos, mas significam o mundo para mim.
Tenho muito orgulho neles. São eles quem realmente dá cor à minha Vida, e foram eles que me deram razões para viver quando eu pensava que não restavam nenhumas. “Amo-te”, e “obrigada”. ♥